sábado, 21 de dezembro de 2013

Indicação do CPF na nota fiscal não faz o consumidor ter problemas com os fiscos

MARCOS CÉZARI
DE SÃO PAULO

Muitos contribuintes ainda se recusam a exigir a Nota Fiscal Paulista quando fazem compras em estabelecimentos comerciais no Estado.
Invariavelmente, o argumento usado por esses consumidores é o mesmo: ao fornecer o CPF, o Estado e a Receita Federal ficariam sabendo quando e em que o contribuinte gasta o seu dinheiro.
Nada mais absurdo. Ao Estado não interessa onde o contribuinte gasta. Interessa que gaste e peça a nota. Com isso, o fisco estadual tem um fiscal em cada contribuinte.
O resultado desse "batalhão de fiscais" é um só: mais receita nos cofres do fisco. O Estado passou a receber mais imposto porque quem pede a nota o faz até mesmo nos pequenos estabelecimentos..
Para saber onde o contribuinte gasta seu dinheiro, a Receita criou, nos últimos anos, diversas declarações.
Se o contribuinte gasta com clínicas médicas, laboratórios, hospitais, planos de saúde, essas despesas são informadas ao leão por meio da Dmed -a declaração entregue pelas prestadoras de serviços de saúde e operadoras de planos privados de assistência à saúde.
Os dados de quem tem conta em banco -conta-corrente, poupança, investimento etc.- são informados ao fisco através da Dimof (Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira da sua vida como consumidor, esqueça.
O leão já tem outras formas mais "precisas" de saber onde e como nós, simples mortais, gastamos o nosso dinheiro.


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